As malhas com listras se tornaram atemporais no mundo da moda, mas somente depois de marcar a história de forma impactante. As primeiras peças foram criadas nos países islâmicos, com o tempo os europeus adotaram a estampas. A princípio a malha listrada confundia os olhos, afinal nunca havia visto algo parecido, por isso era tida como roupa para marginalizados por serem imorais perante a igreja.
Na idade média, as listras passaram a ser usadas para determinar papéis da sociedade, os ricos utilizam as verticais e os pobres as horizontais. A Rainha Victória foi a responsável pela popularização da malha listrada, que passou a ser um sucesso após a vestimenta de seu filho durante um passeio real ser notada. No século XIX, a estampa teve seu papel mais importante, simbolizava as batalhas ganhas por Napoleão e foi adotada pelos marinheiros, a camisa bretã possuía 21 listras (cada uma significava uma vitória).
Apesar dos homens serem usuários de roupas listradas desde a sua criação, centenas de anos depois as mulheres puderam experimentar tal “modernidade”. Foi Coco Chanel a precursora da malha listrada preto e branco, assim como ela popularizou as pérolas e outras peças icônicas de vestuário.
Algumas vestimentas se tornaram emblemáticas no corpo de Brigitte Bardot, Audrey Hepburn, Andy Warhol e outras celebridades, assim a malha listrada vermelho e branco, branco e preto, malha listrada colorida e todas as outras entraram para a moda popular.
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